Vou ali ao mini-mercado da esquina e compro dois pãezinhos, que estão à venda à unidade. Nada de novo. A menina pega nos pães e entrega-mos dentro da bonita caixinha de plástico. Bonito não é?

Continuamos a assistir placidamente a estas coisas: a nós, consumidores, dão-nos o ónus da reciclagem senão matamos o planeta, vamos para o inferno, somos comparados a macacos, chamam-nos nomes… mas vamos lá a fazer as perguntas certas.

Onde é que começa o desperdício? Quem é que continua a inundar o mercado de coisas desnecessárias que vivem brevemente entre a fábrica e o eco-ponto? Quem é que inventa embalagens desmesuradas e falhas de bom-senso para aquilo que vão transportar?

Segunda parte da aventura, quando cheguei à caixa para pagar fiz o reparo ao gerente da loja… e a resposta? É que as caixas de plástico trazem prazo de validade e ou as usa, mesmo que em coisas aparentemente parvas, ou as deita fora, assim linearmente, senão apanha com uma inspeção e paga multa.

Portanto… a embalagem tem prazo de validade. Porquê? Decompõe-se ao fim de 300 mil anos e pode prejudicar alguém? Vamos a mais perguntas? Quem é que faz e aprova este tipo de legislação? Porquê? Tragam lá os estudos “independentes” que tenho aqui uma trituradora de papel faminta.

Resumindo e relembrando o outro senhor… e o burro sou eu?